SERGAS, incompetencia em directo

SERGAS, incompetencia em directo
Tinha pensado falar-lhes do ADN de Tutankhamon para descansar um pouco do tema da pandemia. Mas o feito de que a última metedura de pata do SERGAS ocorresse no meu próprio instituto fixo-me cambiar de idea.

Se algum dos leitores deste artigo sabe do assunto pola prensa a cousa parece bastante alarmante: tres professores contagiados no IES Xunqueira I, de Pontevedra, cinco classes confinadas. O desastre!

A realidade é bastante menos alarmante no que respeita ao COVID. A gestão sanitária pola contra...

A cousa começou o 3 de Fevereiro, cando uma professora do centro achou -se mal e marchou, resultou ser COVID. Outro achou-se mal o mesmo dia e fixo a pcr o seguinte e outra professora ainda, a semana seguinte. Dous professores passaram a enfermidade na casa com sintomas leves. Mas uma ingressou no hospital e tivo que ir á UCI, felizmente já está fora de perigo, e desde aqui lhe desejamos uma pronta e completa recuperação.

Três professores contagiados seguidos podia indicar que o contágio fora no Instituto, ainda que os grupos em que davam classe não coincidiam. Pediu se um crivado e a resposta foi ... Não houvo resposta.

Por essa data Sanidade devia estar muito ocupada. Por exemplo, o dia 1 de Fevereiro se achegaram ao IES de Poio, sem avisar previamente, para fazer um crivado. A directora, com bom critério, exigiu uma autorização por escrito dos pais dos alunos —estamos a falar de rapaces de 12 anos— co que só se puido fazer o crivado a uns trinta dos cerca de cem alunos previstos. Para cando estiveram as autorizações, já não se podia continuar o crivado porque tinham que ir a outro Instituto. Sem avisar suponho.

Durante esta semana e a seguinte, não acharam tempo para fazer um crivado no IES Xunqueira I, donde o tínhamos solicitado. Não fosse ser que os estivesse-mos agardando ou algo assim.

O Xoves 18 pola tarde, isto é duas semanas depois, avisou-se ao Instituto que quedavam confinados cinco grupos, dous da ESO, um de primeiro de Bacharelato e dous de segundo. Os alunos foram informados de que não podiam ir a classe o dia seguinte, mas sem lhes explicar porque. E as provas pcr se fixeram de xeito desordenado. Hoje Venres ainda havia um aluno sem voltar a classe porque não recebera os resultados da prova. De feito, os dous professores com sintomas leves voltaram ao Instituto antes que vários grupos.

E cantos alunos estavam contagiados? Porque para confinar cinco grupos a cousa deveu ser grave...

A dia de hoje o total é de cero positivos entre os alunos. Repito 0. Foram contagiados os professores no Instituto? Nunca o saberemos.

De verdade há alguém que dirige isto?

Em fim, tomem precauções, que isto ainda não rematou. E para a próxima vez conto-lhes o de Tutankhamon. Sempre e cando o SERGAS não faga outra, claro está.